sábado, 23 de outubro de 2010

Dizeres


Pra que, usar de dizeres bonitos, que comovem e descomovem, mas que no final vai tudo pro mesmo lugar, pra lugar nenhum. Lugar esse que só existe pra quem conhece. Conhece apenas o mundo em que vive, para não morrer. Não morrer de tédio, por coisas fúteis que lotam os dias atuais. Dias esses, que só estão servindo para acabar com o que está sobrando, dias após dias, do nosso mundo. Mundo esse que nunca é completo.
Dizeres complicados esses, que dizem sem dizer, mas que sempre querem dizer; dizer fórmulas, dizer modos, dizer uma infinidade de coisas. Essas infinidades que são impostas, obrigadas, e onde fica o livre arbítrio?. Livre esse que já fora preso, em uma prisão perpétua, e só se é resgatado, quando se pode visitar, realmente, o mundo real que existe dentro de cada realidade. Realidade essa que se distancia cada vez mais do nosso mundo.
E então, como ficam esses "dizeres"? Como fica esse mundo?

2 comentários:

  1. Dizeres... digas com quem andas e te direi quem és!
    As palavras deixaram de ter sentido humano quando passaram a explorar o político... promessas de sentimentos enexistentes, palavras que rodeiam, que falcetam, iludem, cada dia mais ouvimos dizeres que muito se promete e nada se cumpre, são palavras vazias de sentimentos e recheadas de interesses egoístas, são palavras que digo que são políticas, porque nada realizam de concreto e edificante.

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  2. A palavra tem poder e com conhecimento disso muita gente se utiliza de doces, galanteadores, enganadores dizeres para enfeitar uma personalidade interesseira e doentia.

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